22 de ago. de 2013

ATPC - 22/08/2013

INDISCIPLINA

Uma das questões mais discutidas no âmbito escolar está ligada à indisciplina, essa constantemente gera muita polêmica, as causas são inúmeras e dificilmente se chega a uma conclusão.

Nesse sentido, o primeiro passo a ser traçado é a realização de uma análise no “embrião” do problema, ou seja, na origem da questão, é partir daí que se conhece os motivos que levam os indivíduos a comportar de forma indisciplinada.

Antes de julgar o comportamento de alguns é preciso verificar a realidade da escola, da família, o psicológico, o social, além de muitos outros.

As manifestações de indisciplina, muitas vezes, podem ser vistas como uma forma de se mostrar para o mundo, mostrar sua existência, em muitos casos o indivíduo tem somente a intenção de ser ouvido por alguém, então para muitos alunos indisciplinados a rebeldia é uma forma de expressão.

Muitas escolas não oferecem espaços adequados para a prática de esportes, para brincar ou correr nos intervalos. Diante disso, o espaço escolar fica limitado somente à sala de aula, como crianças e adolescentes detêm muita energia, a falta de locais para “gastar” essa energia conduz à indisciplina.

Outro aspecto de grande relevância é a família, problemas de diversas ordens podem acarretar na indisciplina escolar, talvez esse aluno conviva em um lar desestruturado onde os pais não se respeitam e assim reproduzem o que presencia em casa na escola.

Além disso, problemas psicológicos e sociais atingem diretamente o rendimento escolar, mais precisamente no fenômeno da indisciplina que se tornou, nos últimos anos, um dos principais problemas da educação no Brasil.

A indisciplina cresce constantemente, produto de uma sociedade na qual os valores humanos tais como o respeito, o amor, a compreensão, a fraternidade, a valorização da família e diversos outros foram ignorados.
Por Eduardo de Freitas
Equipe Brasil Escola
1 - Após a leitura do texto  faça uma reflexão sobre o tema e uma analogia com a nossa escola.
Aguardo
abraços 
Maria

15 de ago. de 2013

ATPC 15-08

Após assistir o vídeo, deixe suas sugestões  de atividades para o 2º semestre.
Aguardo
abraços
PCAGP Mara

8 de ago. de 2013

ATPC - 08/08





Matéria publicada no Jornal Folha de São Paulo, 30 de julho de 2013.

IDH das cidades melhora, mas educação é entrave
Desenvolvimento sobe 47,5% e vai de 'muito baixo' para 'alto' em duas décadas 

30% dos municípios, porém, seguem mal em ensino; índice da ONU também avalia renda e expectativa de vida


O Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios brasileiros subiu 47,5% em duas décadas --saindo do nível "muito baixo" para outro considerado "alto".
A melhoria das cidades ocorreu tanto em renda da população como em longevidade e educação. Os três quesitos são a base do IDHM --uma versão local do IDH utilizado pela ONU em avaliações de desenvolvimento social em países do mundo.
Mesmo sendo a área que mais evoluiu, a educação ainda é a única que alcança só um nível "médio" --que rebaixa a nota dos municípios.
As conclusões fazem parte do Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013. A pesquisa da ONU é feita com ajuda do Ipea (instituto ligado à Presidência da República) e da Fundação João Pinheiro, do governo mineiro.
Os dados foram calculados com os Censos de 1991, 2000 e 2010 --não captam, portanto, a gestão Dilma Rousseff.
Um dado emblemático do novo cenário é a quantidade de municípios de IDHM "muito baixo". Em 1991, eram 85,8%. Em 2010, só 0,6%.
O índice repete um modelo do IDH mundial ao usar os três indicadores sociais, que variam de 0 (pior) a 1 (melhor). No entanto, as variáveis globais e locais de cada categoria são diferentes, impedindo que sejam comparados.
O IDHM brasileiro, de acordo com os atuais critérios, era de 0,493 em 1991 --próximo do teto da classificação "muito baixo", que é 0,499.
Após quase dez anos, subiu 24,1% e chegou sob FHC a 0,612 --ou "médio", segundo a escala estabelecida.
Na década seguinte, dominada pelo governo Lula, continuou crescendo (18,7%) e alcançou em 2010 a marca de 0,727 --quebrando a barreira de 0,700, a partir da qual o IDHM é tido como "alto".
O quesito social que mais chega perto da nota máxima de 1 é longevidade (expectativa de vida ao nascer).
Seu índice é de 0,816. Ele foi beneficiado pela queda da mortalidade infantil --de 47% entre 2000 e 2010.
Em seguida está a renda (mensal per capita), com 0,739. Já educação tem 0,637.
Quase 30% das cidades brasileiras têm nota considerada "muito baixa" em educação. E só cinco têm índice considerado "muito alto".
Segundo Marcelo Neri, presidente do Ipea, programas de transferência de renda não tiveram tanto peso no IDHM. "O Bolsa Família é um coadjuvante." O Atlas, para ele, mostra que "a evolução é extraordinária, mas os indicadores ainda são muito ruins".
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que a prioridade deve ser "diminuir a desigualdade regional".

Professores, comentem o texto acima.
Boa leitura